quinta-feira, 19 de junho de 2008

O Mundo do Ócio e o Mundo Pós-industrial


Na sociedade industrial as pessoas desenvolviam atividades repetitivas exaustivas que acarretavam desgastes físicos. Após este período na sociedade pós-industrial começaram a praticar atividades buscando o desenvolvimento de idéias, da criatividade das pessoas focando na qualidade e diferencial tudo isso dentro de um tempo reduzido para a concentração destas atividades.
Nos tempos que estamos vivendo quando uma pessoa está aposentada sem realizar nenhuma atividade intelectual que gere lucratividade para si mesma ou para as organizações, esta começa a se adaptar a um novo ritmo de vida , onde passa a se sentir entediada tornando-se uma pessoa indolente aos olhos da sociedade,por estes fatores existe uma corrente que defende o ócio criativo.
Segundo Domenico De Masi os trabalhadores com o passar do tempo e com o avanço das tecnologias e maquinário passam a produzir mais chegando a produção máxima de consumo em alguns produtos, sendo assim os mesmos teriam mais tempo ocioso, porém ao invés das empresas estimularem o ócio criativo estão diminuindo a quantidade de trabalhadores.
Os escritores estimulam que os trabalhadores tenham mais tempo para desfrutar e adquirir maior qualidade intelectual, mesmo assim a sociedade não esta preparada para desfrutar de forma positiva este “Ócio”.



Livro: Domênico De Masi; Bertrand Russell. “ A economia do ócio”.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Mudanças no Mercado de Trabalho Após o Inicio da Era Industrial


Antes da era industrial os produtos eram confeccionados manualmente, demorando dias para sua produção e sem padronização, com alto custo. Com o fenômeno da mecanização da produção (Era industrial), as mudanças foram tão radicais que acabaram substituindo os operários pelas máquinas nas tarefas em que se podia automatizar e acelerar pela repetição. A mecanização trouxe a redução dos preços e a popularização dos produtos criando com isto, o aumento dos mercados e o desejo pelo consumo.
Com a entrada da era indústria foi criada uma nova categoria de trabalhadores, os operários, no inicio esta classe era muito frágil podia ser explorada, posteriormente com a criação dos sindicatos estas classes adquirem uma força e representatividade na sociedade muito importante. Suas decisões podem parar um setor produtivo do país.
Os sindicatos trouxeram para aos operários melhores condições de trabalho regulamentando carga horária de trabalho, regulamentação de contratos trabalhistas.
O mercado de trabalho sofreu grandes mudanças após a entrada da era industrial, estas mudanças possibilitaram o surgimento e crescimento das indústrias e empresas, houve também uma aceleração no oferecimento de vagas de trabalho, que exigem cada vez mais qualificações dos operários, estas qualificações já determinam quanto ira receber cada trabalhador.
Deste o inicio da era industrial não houve outra mudança que fosse tão significativa para o mercado de trabalho, sendo assim uma verdadeira revolução.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Competitividade Social Brasileira


Os dados estabelecidos pela ONG Accountability mostram o Brasil na 56ª posição entre os países com a maior competitividade de responsabilidade social corporativa. Segundo o executivo-chefe da Accountability, Simon Zadek “as companhias respeitosas, as cidades que cuidam de seu entorno ambiental, os setores emergentes e os países responsáveis podem ganhar enormes fatias dos mercados no futuro, enquanto os outros perderão”[2]
O ex-vice-presidente dos Estados Unidos e líder ecologista Al Gore também afirma que “as companhias cada vez mais agregam valor para seus acionistas de modo sustentável”.[3]
No Brasil, os dados do IBGE mostram que os investimentos em controle ambiental das indústrias passam de R$ 2,2 bilhões em 1997 para R$ 4,1 bilhões em 2002 uma alta de 86,4%. O número de empresas que contribuem com esse tipo de projeto subiu de 3.823 para 6.691, com um crescimento de 75%.
Al Gore lembra que para combater a mudança climática ou o subdesenvolvimento social é possível atuar em todas as frentes, incluindo a empresarial.
Conforme quadro abaixo o Brasil esta em 56ª no ranking mundial de responsabilidade social corporativa, e cada vez mais no pais as empresas estão sendo incentivadas para trabalharem esta pratica social, que auxiliaria a melhora dos índices de qualidade de vida da população.

terça-feira, 15 de abril de 2008

AQUECIMENTO GLOBAL SERÁ MAIS UMA MANEIRA DE DIFERENCIAR OS POLÍTICOS


Hoje o problema do aquecimento global é real, já temos vários sinais do planeta indicando que o problema não faz mais parte dos filmes de ficção cientifica. Este assunto já desperta interesses em vários políticos uns como sempre em busca de votos, e outros realmente preocupados com a população mundial, a exemplo do ex vice-presidente dos EUA Al Gore, que escreveu o livro “Uma verdade inconveniente” publicado em 2006, em que o autor relata as conseqüências do aquecimento global e quais atitudes devem tomar para retardar este processo.
O Brasil já se coloca em alerta para as graves conseqüências do aquecimento global, em especial o desmatamento que vem ocorrendo na Amazônia, onde artigos científicos sobre o assunto mostram que as mudanças climáticas poderão transformar a maior parte da floresta amazônica em cerrado.
Com os mesmos objetivos que Al Gore o governador do Amazonas Eduardo Braga, vem ganhando visibilidade ao criar mecanismos para defender a floresta amazônica. Uma de suas medidas para preservação da floresta é ampliar para 10 milhões de hectares as áreas de conservação. Em julho do ano passado ele sancionou a primeira lei estadual do país de mudanças climáticas, conservação ambiental e desenvolvimento sustentável. Uma das propostas dessa legislação foi à criação da “Bolsa Floresta”. A idéia tornar alguns moradores guardiões da biodiversidade local, pagando um valor de 50 reais mensalmente, além da Bolsa Floresta a lei de Braga propõe a criação de programas de estudo para identificar projetos que privilegiam matrizes energéticas limpas e favoráveis à estabilização dos gases de efeito estufa.
Conforme o que vimos nos exemplos acima, políticos estão mudando de atitude em relação ao meio ambiente. Falta a humanidade entender que precisamos fazer nossa parte, caso contrario cedo ou tarde sofreremos com as conseqüências, e pelas projeções elas chegaram mais rápido que pensamos. Por isso vale a pena, cada um fazer uma pequena parte para que o planeta não esquente cada vez mais.

terça-feira, 1 de abril de 2008

A EQUIDADE ENTRE SEXOS NO MERCADO DE TRABALHO


É comprovado cientificamente que homens e mulheres são diferente fisicamente e psicologicamente, mas isso não pode refletir numa desigualdade entre os sexos. Apesar da história da humanidade mostrar que homens e mulheres não tinham os mesmos direitos e deveres foram criado em 1988 uma Constituição Federal para definir que ambos os sexos deveriam ter os mesmos direitos e obrigações.
Podemos observar que num processo lento as mulheres vêm conseguindo alcançar os objetivos da constituição. Segundo dados da ONU dois terços dos analfabetos são mulheres, contrapartida as mulheres vem se capacitando e se destacando no mercado de trabalho, uma prova disso é o grande número de mulheres que estão freqüentando as universidades.
Hoje a criação de oportunidades para inserção da mão-de-obra feminina no mercado de trabalho e bastante visível, um exemplo disso e o crescimento da participação feminina em cargos de nível hierárquicos mais elevados, antes ocupados somente por homens.
Nos tempos atuais já podemos observar que as mulheres estão ganhando espaço em grandes cargos como governadoras e presidentas em alguns países como Alemanha, Libéria e Chile mostrando que elas tem capacidade para lidar com grandes responsabilidades e desafios.

quinta-feira, 13 de março de 2008

BAIXA REMUNERAÇÃO DOS PROFESSORES CRIA OBSTÁCULOS AO ENSINO


A educação no Brasil sofre a cada ano com o impacto causado pelas greves e paralisações. O governo cria expectativas nos professores e colaboradores da área da educação com promessas de benefícios e aumento na remuneração salarial. Porém não cumpre com suas obrigações, ficando somente na promessa.
Como uma forma de manifestação os profissionais da área da educação passam a tomar medidas radicais, paralisando aulas, atividades e aderindo a greve. Isso reflete diretamente no ensino público afetando sua qualidade, o que torna o ensino particular mais avançado e superior.
Segundo uma entrevista por nós realizada com uma professora da Universidade do Estado de Santa Catarina, os professores encontram-se desmotivados não somente pela remuneração mais sim pela insegurança no próprio ambiente de trabalho diante da atitude dos alunos, como o uso de drogas e desrespeito aos professores, dentre outros motivos a falta de reconhecimento profissional e o não cumprimento dos benefícios prometidos.
O governo do estado de Santa Catarina está tentando implementar uma medida provisória buscando conter as greves, ameaçando cortes nos salários dos professores a cada dia de aula perdida, lembrando que segundo “jornal diário catarinense somente 4% dos professores aderiram a paralisação”.
Ate quando a falta de preocupação do país afetará o futuro de todos nos?